Sacrificio: O Serviço Supremo de Deus

Quando Cristo chamou Seus discípulos para segui-Lo, Ele não ofereceu a eles perspectivas lisonjeiras nesta vida. Não lhes deu promessas de ganho ou honra mundana, nem fez qualquer estipulação sobre o que deveriam receber. Para Mateus, enquanto se sentava na cobrança do imposto, o Salvador disse: “Siga-me”. “E ele deixou tudo, levantou-se e o seguiu.” Mateus não esperou, antes de prestar o serviço, para exigir um salário equivalente ao valor recebido em sua antiga ocupação. Sem dúvida ou hesitação, ele seguiu Jesus. Era suficiente para ele estar com o Salvador, ouvir Suas palavras e unir-se a Ele em Sua obra.

O mesmo se deu com os discípulos chamados anteriormente. Quando Jesus fez com que Pedro e seus companheiros o seguissem, eles deixaram imediatamente seus barcos e redes. Alguns desses discípulos tinham amigos que dependiam deles para apoio; mas ao receberem o convite do Salvador, não hesitaram em perguntar: “Como devo viver e sustentar minha família?” Eles foram obedientes ao chamado; e quando, mais tarde, Jesus lhes perguntou: “Quando eu os enviei sem bolsa, sem sandálias, vocês não tinham nada?” Eles podiam responder: “Nada.”

Hoje, o Salvador nos chama, assim como chamou Mateus, João e Pedro para Sua obra. Se nossos corações forem tocados por Seu amor, a questão da compensação não ocupará o topo de nossas mentes. Nos alegraremos por sermos co-trabalhadores com Cristo e não teremos medo de confiar em Seus cuidados. Se fizermos de Deus a nossa força, teremos concepções claras de dever e aspirações altruístas; nossa vida será guiada por um propósito nobre, que nos elevará acima de motivos sórdidos.

Muitos que professam ser seguidores de Cristo têm um coração ansioso e perturbado, pois temem confiar plenamente em Deus. Eles não fazem uma rendição completa a Ele, pois se encolhem das consequências que tal rendição pode envolver. A menos que façam essa rendição, não poderão encontrar paz. Há muitos cujos corações estão sobrecarregados pela ansiedade, porque buscam alcançar o padrão mundial. A preocupação é cega e não consegue discernir o futuro; mas Jesus vê o fim desde o início. Em cada dificuldade, Ele tem um caminho preparado para trazer alívio. “Nenhuma coisa boa Ele reterá daqueles que andam de forma íntegra.”

Nosso Pai celestial tem mil maneiras de nos sustentar, das quais não sabemos nada. Aqueles que aceitam o único princípio de tornar o serviço a Deus supremo encontrarão perplexidades desaparecendo e um caminho simples diante de seus pés.

Confiar em Deus proporciona uma nova perspectiva sobre as dificuldades. Em vez de ver as situações apenas como problemas, podemos enxergá-las como oportunidades de crescimento e aprendizado. A oração e a confiança em Deus podem guiar nossas decisões em tempos de incerteza. A confiança em Deus traz esperança, mesmo nas situações mais desafiadoras. Isso nos lembra que as dificuldades são temporárias e que confiar em Deus não significa que as dificuldades desaparecerão, mas sim que teremos a força e a resiliência necessárias para enfrentá-las. Essa confiança nos ajuda a manter a esperança e a perspectiva positiva, independentemente das circunstâncias.