O método de ensino de alfabetização, que predominou no final da década de quarenta até a de oitenta do século passado, no Brasil foi o método de ensino fônico, tendo como livro básico a cartilha Chamada “Caminho Suave”, produzida no ano de 1948 pela educadora Branca Alves de Lima, considerada o Best Seller, naquela época, que apresentava o alfabeto utilizando figuras de pessoas, animais e coisas, como por exemplo a letra “B” desenhado na barriga de um bebê; a letra “V”, nos chifres de uma vaca e a letra”J” em uma jarra.

O livro de Deuteronômio foi escrito por Moisés, aproximadamente no ano de 1.406 a.C., nas campinas do Jordão, às portas da “Terra Prometida”, após o povo de Israel passar quarenta anos do deserto.

O texto Bíblico em destaque faz parte do segundo discurso proferido por Moisés, antes de sua morte, no qual conclama a nova geração do povo de Israel, que nasceram no deserto, a obedecerem e a saberem qual o motivo do Senhor tê-los levado pelo caminho do deserto.

O método para que o povo de Israel aprendesse a viver com o Senhor incluíam alguns fatores:

O Senhor sabia muito bem qual o melhor caminho para o seu povo! Com mão poderosa Israel saiu do Egito e para que Deus fosse exaltado, conduziu-os pelo o caminho do mar vermelho no qual todo o exército de faraó pereceu em suas águas, livrando o seu povo, definitivamente, da perseguição dos egípcios;

Após a passagem pelo mar vermelho, O Todo-Poderoso ordenou que marchassem para monte Horebe, no qual receberam a Lei de Deus (espiritual), os estatutos (cerimoniais para adoração a Deus e sociais para convívio como nação) e a formação militar para expulsar os habitantes da terra que iam possuir;

Deus conduziu o seu povo para que guardasse na mente todo o caminho que Deus guiou no deserto por quarenta anos (v2), no qual não envelheceram as vestes e os pés do povo não incharam (v.4);

Também, Deus guiou o seu povo pelo deserto para provar, para saber o que estava no teu coração (v.2) e o meio que utilizou para provar o seu povo foi a humilhação. Lembro-me de meu pai quando vendia solda de estanho. Os lingotes de estanho que vinham da metalúrgica precisavam ser derretidos e colocados em formas de varetas e assim chegar ao consumidor final. Eu apreciava ver o fogo derretendo o metal e após um tempo subia uma borra preta, parecida com areia, que era a impureza e deveria ser retirada e jogada fora.

Assim é nossa visão de justiça, semelhante àqueles lingotes de estanho que parecem bonitos e sem impureza, mas quando Deus nos leva para o deserto e passamos pelo fogo da provação, à semelhança da borra que sai do estanho derretido, são manifestos a nós a

impureza de nosso coração. Todavia, como meu pai, Deus retira a “borra” do nosso coração e lança fora.

Deus leva o seu povo para o deserto para que seu povo tenha fome e fosse alimentado pelo alimento mais importante: “tudo que procede da boca de Deus” (v.3). Esse versículo Jesus falou para o tentador após passar quarenta dias e quarenta noites jejuando no deserto (Mateus 4.4).

O caminho do deserto é o que o Senhor utiliza para preparação, edificação e correção do seu povo para a Canaã Celestial, pois Ele quer que saibamos, de todo nosso coração, que como pai disciplina seu filho, assim o nosso Deus nos disciplina (v.5).

A Deus toda Glória.

Por Ivanil Marques S Jr. (Escritor)

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