“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8)

No ano de mil novecentos e três, na cidade de Caruaru, estado de Pernambuco, Brasil, houve um homicídio de grande repercussão na sociedade.

Havia um casal, senhor Antônio, que era carroceiro, e senhora Maria, que era lavadeira de roupas, e foram comovidos pela situação de uma criança, negra, filha de escravos que nasceu com crises de epilepsia.

Ao perceberem o problema de saúde, seus pais o abandonaram. Pobre, doente e desprezado, ninguém queria acolher aquela criança, mas aquele humilde casal o abraçou como se fosse o seu próprio filho.

Os anos se passaram, aquela criança cresceu e começou amizades com pessoas que o levou a conhecer bebidas alcoólicas. Mas quando ingeria bebidas alcoólicas, devido ao seu problema de saúde, ficava muito violento e era com muito esforço que se conseguia acalmá-lo. Era constante as situações em que depois das orgias, seus amigos o levavam até a porta de sua casa e seus pais todas o colocavam para dentro com muita dificuldade por estar muito agitado.

Mas um dia, os amigos o trouxeram e o deixaram na porta, mais uma vez seu pai, como das outras vezes, sai para colocá-lo para dentro de casa e com grande fúria aquele filho desfere um golpe contra seu pai que cai sem vida.

Nesse ínterim, a vizinhança chama a polícia que vem, imobiliza aquele jovem e ao levá-lo preso sua mãe pronuncia as seguintes palavras: “não sei dizer qual a dor maior! se é a de ver meu esposo morto ou se é a de ver meu filho sendo preso”.

O pai Celestial criou todas as coisas. Criou os céus, a terra, criou o ser humano, plantou um jardim no Éden e o colocou nele (Gênesis 2.8).

Semelhantemente, como aquele jovem, filho de escravo, deu ouvidos às más companhias e se deu ao prazer, o ser humano ouviu a voz do tentador e caiu em desgraça (Gênesis 2.17).

Mas o amor de Deus é tão grande que logo após a queda o Senhor promete a vinda daquele que venceria o tentador (Gênesis 3.15-16)

Todavia, para o resgate do ser humano houve um preço: o sangue do Senhor Jesus Cristo derramado para remissão de pecado.

Como aquela mãe que chorou pela morte do esposo e prisão de seu filho homicida, Deus Pai enviou seu filho amado, no qual se alegrava (Mateus 3.17), por nós pecadores que só merecíamos a condenação eterna.

Esta é a maior prova de amor já vista em toda a eternidade! E o Pai tem alegria no seu filho Porque: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si”. (Isaías 53.11)

A Deus toda Glória

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