The Beast of the Earth: Biblical Interpretation and Prophecy

No estudo das profecias bíblicas, o capítulo 13 do Apocalipse apresenta duas figuras enigmáticas conhecidas como “bestas”. Este texto oferece uma interpretação detalhada dessas figuras, destacando seu significado e implicações proféticas.

As Bestas do Apocalipse 13

O capítulo 13 do Apocalipse descreve duas bestas, que simbolizam poderes distintos. A primeira besta emerge do mar, que nas escrituras representa povos, multidões, nações e línguas. Historicamente, esta primeira besta tem sido identificada como Roma, devido à sua influência e domínio sobre vastas populações.

A segunda besta, no entanto, surge da terra, simbolizando uma área escassamente povoada. Esta figura surge no final do período de autoridade da primeira besta, ganhando destaque por volta de 1798 d.C. De acordo com a interpretação profética, os Estados Unidos da América se encaixam precisamente nessa descrição. O país declarou sua independência em 1776, adotou sua Constituição em 1789 e, no final do século XVIII, começou a emergir como uma potência mundial.

Características da Segunda Besta

O Apocalipse 13:11 descreve a segunda besta como tendo dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falando como um dragão. Na simbologia bíblica, os chifres representam poderes. A ausência de coroas nos chifres desta besta sugere que não se trata de uma monarquia. Os dois chifres são interpretados como representações dos dois princípios governamentais fundamentais dos Estados Unidos: a liberdade política e a liberdade religiosa.

Mudança de Natureza

Embora inicialmente descrita como gentil e semelhante a um cordeiro, esta besta eventualmente fala como um dragão, exercendo toda a autoridade da primeira besta em sua presença. A profecia indica que haverá uma mudança significativa, onde os Estados Unidos abandonarão seus princípios de liberdade religiosa, impondo a adoração da primeira besta e reconhecendo a autoridade espiritual e secular do papado.

Esta transformação profetizada sugere uma união entre igreja e estado, onde os Estados Unidos formarão uma “imagem para a besta” e exigirão que todos adorem essa imagem. Este cenário, identificado em um período onde os Estados Unidos ainda não eram a potência que são hoje, ressalta a precisão e a profundidade das profecias bíblicas.

Resistência e Esperança

Apesar dessa aliança entre igreja e estado para impor a marca da besta a todos os pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a profecia também oferece uma mensagem de esperança. O povo de Deus não receberá essa marca. As palavras de Jesus, destacadas no estudo, relembram a todos que “passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. Este é um chamado à perseverança e à fidelidade, com a promessa do retorno iminente de Cristo.

A interpretação das profecias do Apocalipse continua a ser um tema de grande interesse e importância para muitos estudiosos e fiéis, oferecendo insights sobre eventos futuros e o papel das nações no cenário profético.

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