Por Benigno Bianchini, Pr.
“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” (Ef 4:22-24).
“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.” (Is 43:18-19).
O filme A Forja – O Poder da Transformação (2024) nos remete a importantes versículos bíblicos que estão como texto acima que falam sobre crescimento e transformação. Essa produção cristã que acompanha a jornada de Isaías Wright, um jovem de 19 anos que está incerto sobre seu futuro. Sua vida toma um rumo diferente quando sua mãe lhe dá um ultimato, forçando-o a encontrar um emprego. Isaiah acaba na Moore Fitness, onde conhece Joshua Moore, o presidente da empresa, que se torna seu mentor. Por meio de seus encontros, Joshua ensina a Isaías lições de vida que vão além do trabalho, incentivando a responsabilidade pessoal e uma transformação espiritual.
O filme destaca temas de mentoria, a importância da ética no trabalho e o poder da liderança positiva, contrastando culturas tóxicas no local de trabalho com uma abordagem mais saudável e respeitosa. Essa transformação, embora centrada na fé, também explora a jornada de Isaiah para a vida adulta e a tomada de controle de sua vida. O filme equilibra temas espirituais com desafios relacionáveis, como encontrar direção na vida e lidar com o crescimento pessoal.
Os críticos elogiaram o filme por suas atuações fortes, particularmente por Aspen Kennedy, que traz profundidade ao personagem de Isaías. O filme também se destaca por sua narrativa envolvente e pelo tratamento atencioso da fé, tornando-o acessível tanto para públicos religiosos quanto não religiosos. No entanto, embora alguns críticos sintam que a transformação do protagonista acontece um pouco rápido demais. Ainda assim, ele oferece uma mensagem de esperança alguns espectadores podem achar a transformação espiritual um pouco, tornando-o acessível a um público mais amplo além da comunidade religiosa.
A partir do filme A Forja – O Poder da Transformação (2024), vamos explorar “sete lições” fundamentais sobre a transformação espiritual, inspiradas no filme “A Forja – O Poder da Transformação”. Ao longo da jornada de Isaías e dos personagens bíblicos que também passaram pela “a forja” de Deus.
1. A HUMILDADE FAZ PARTE DO PROCESSO DA FORJA
Tx. Pv. 11:2
No início da jornada, é essencial que reconheçamos nossas limitações. No filme, Isaías é obrigado a lidar com sua falta de direção. Da mesma forma, muitos personagens bíblicos derivaram de suas jornadas de transformação ao admitir suas falhas e aceitar a Correção de Deus.
- Exemplo: MOISÉS. Êx 3.1-12.
A jornada de Moisés nos ensina que ele teve que passar pela forja de Deus durante um longo período de 40 anos no deserto, atuando como pastor de ovelhas. De acordo com a pregação de Estevão em Atos 7:30.
Sabe, Deus muitas vezes nos tira de nossos lugares de conforto para nos colocar em situações de humilhação e aprendizado, não para nos destruir, mas para nos forjar e moldar segundo o Seu propósito. O deserto de Moisés foi um ambiente onde ele aprendeu a ser servo, desenvolvendo paciência, resiliência e dependência total do Senhor, características fundamentais para um líder. Somente após esse extenso período de humilhação e refinamento, Moisés estava pronto para ser usado para a glória de Deus e para libertar os israelitas do cativeiro egípcio.
De forma semelhante, no filme “A Forja – O Poder da Transformação”, Isaías também semelhante a Moisés teve que passar pelo processo da “Forja”. Este processo de “Forja” de Moisés e Isaías nos mostra que Deus usa períodos de humilhação e desafios para nos refinar, para que, quando estivermos prontos, possamos ser usados de maneira poderosa para Sua glória. Como ensinado em Tiago 1:3-4; 4.6. Glória a Deus!!
- Após quarenta anos pastoreando as ovelhas de seu sogro, Moisés finalmente estava moldado e preparado para conduzir, com sabedoria e humildade, o rebanho do próprio Deus.
2. A DISCIPLINA É PARTE DO PROCESSO DE FORJA.
Tx. Jn Caps 1-4
- Exemplo: Jonas
A disciplina é uma ferramenta fundamental para fortalecer nosso caráter. No filme, Joshua Moore desafia Isaías a ser responsável e a trabalhar duro. Deus também nos disciplina, moldando-nos através das dificuldades e correções. Jonas é um exemplo.
A disciplina é, de fato, uma ferramenta vital para fortalecer nosso caráter e nos preparar para os desafios da vida. No filme, Joshua Moore desafia Isaías a ser responsável e a trabalhar duro. Deus também nos disciplina, moldando-nos através das dificuldades e correções. Jonas é um exemplo. Através do personagem de Jonas, podemos ver como Deus usa a disciplina para moldar e direcionar aqueles que amam.
A Forja da Tempestade
A Disciplina como Processo de Forja em Jonas é um exemplo marcante de como a disciplina divina pode ser um caminho doloroso, mas necessário, para a transformação espiritual. Quando Deus o chamou para pregar em Nínive, Jonas, em vez de obedecer, fugiu para Társis. Sua decisão resultou em uma tempestade que é um tipo forja que ameaçou a vida de todos a bordo do navio (Jonas 1:4). Essa tempestade simboliza não apenas a consequência de sua desobediência, mas também a disciplina que Deus impõe para chamar a atenção de Seus filhos. A Tempestade como Disciplina forçou Jonas a enfrentar sua desobediência. Ele se deu conta de que suas ações não apenas o afetavam, mas também a outras. Essa é uma lição crucial: nossa desobediência pode ter repercussões que vão além de nós mesmos. A disciplina divina muitas vezes vem na forma de desafios que nos fazem refletir sobre nosso comportamento e escolhas (Hb 12:5-6).
A Forja no Ventre do Peixe
Isolamento e Reflexão: Quando Jonas foi engolido pelo peixe, ele foi obrigado a entrar em um estado de isolamento. Esse momento de solidão, muitas vezes temido, tornou-se uma oportunidade crucial para a reflexão. Assim como um ferreiro molda o metal em altas temperaturas, Deus usou esse período de “forja” para que Jonas pudesse olhar para dentro de si mesmo e examinar sua desobediência e suas motivações. É nesse lugar de quietude que muitas vezes encontramos a clareza e a coragem para confrontar nossas falhas. (Jn 2.1,2)
A história de Jonas e sua experiência no ventre do peixe nos lembra que a “forja” que enfrentamos em nossas vidas, mesmo que difíceis e desafiadoras, são oportunidades para crescimento e transformação. É em momentos de crise que Deus muitas vezes trabalha mais profundamente em nossos corações, moldando-nos de acordo com Sua imagem e preparando-nos para cumprir Seu propósito. (Jn 2.3-10).
A Forja Funcionou! Glória a Deus!!!
A transformação de Jonas após sua experiência disciplinar é um testemunho poderoso da graça e do poder de Deus para moldar nossas vidas. Depois de passar por uma forja intensa na tempestade e no ventre do grande peixe, onde aprendeu humildade, dependência e obediência, Jonas finalmente atendeu ao chamado de Deus e pregou em Nínive. Esse ato de conformidade não só transformou sua vida, mas também impactou toda uma cidade. (Ez 36.26)
A experiência de Jonas na forja divina o levou a considerar a importância da obediência. Quando finalmente obedeceu ao chamado de Deus e pregou em Nínive, ele se tornou um instrumento de transformação para um povo que estava perdido em seu pecado. A obediência de Jonas confirmou em um avivamento, onde os ninivitas se arrependeram e se voltaram para Deus (Jonas 3:5-10). Isso mostra como, quando nos submetemos à forja de Deus, Ele pode nos usar de maneiras que vão além do que imaginamos. (Rm 5.20).
A história de Jonas é um poderoso lembrete de que a transformação e a obediência são frutos do trabalho de Deus em nossas vidas. Ao passar pela força, somos moldados e preparados para cumprir a vontade divina, trazendo vitórias não apenas para nós, mas também para aqueles ao nosso redor. Que podemos, como Jonas, responder logo o chamado de Deus. Pois a sua vontade é “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2c).
3. DEUS USA PESSOAS PARA FORJAR E MOLDAR DESTINOS.
Tx. Pv 27:17
- Exemplo: Saulo x Paulo
No filme A Forja – O Poder da Transformação, Joshua Moore desempenha um papel crucial na vida de Isaías, ocasionalmente mostrando “o Valor da Mentoria”: Assim como Joshua orienta Isaías, a mentoria é essencial para o desenvolvimento pessoal. Ter alguém que nos guie pode fornecer a sabedoria e o apoio necessário para enfrentar os desafios.
Um exemplo bíblico: Barnabé x Saulo (depois Paulo)
- Mentoria e Discipulado de Barnabé: Após sua conversão, (At 9.1-19). Paulo foi apoiado por Barnabé, que o apresentou aos apóstolos (Atos 9:26-27). Barnabé não só apoiou Paulo, mas também trabalhou ao seu lado, discipulando-o e ensinando-o (Atos 11:25-26). Esses versículos demonstra o papel de Barnabé como defensor de Saulo, destacando sua coragem em apoiar alguém que os outros ainda temiam. Juntos, eles pregaram e ensinaram em várias cidades. Essa parceria destaca a importância do discipulado e da mentoria na igreja, onde cristãos mais maduros ajudam os mais novos a crescerem na fé. Barnabé não apenas defendeu Paulo, mas também o orientou em sua jornada de fé e ministério. Como precisamos de pessoas como Barnabé na casa de Deus. Não podemos esquecer de mais dois homens que marcaram a vida de Saulo (Paulo): Ananias (At 9.10) e Judas (At 9.11).
4. O TRABALHO FORJA, CRESCIMENTO E MATURIDADE.
Tx. Cl 3.23,24
A ética de trabalho de Isaías se desenvolve no decorrer do filme, à medida que ele aprende a importância de fazer seu melhor em todas as tarefas. O trabalho, muitas vezes, é uma ferramenta de crescimento espiritual.
- Exemplo: José
Aplicação da lição: “O Trabalho é Uma Forma de Crescimento e Maturidade” na vida de José, filho de Jacó: A vida de José, descrita no livro de Gênesis, é um excelente exemplo de como o trabalho e as adversidades apresentadas para o crescimento e a maturidade. Embora José tenha começado como um jovem sonhador e imaturo, sua jornada de trabalho duro e provado o moldou em um líder sábio e fiel a Deus. José foi vendido como escravo por seus irmãos, e acabou na casa de Potifar, no Egito. Apesar de ser escravo, ele trabalhou com diligência e fidelidade, ganhando a confiança de seu senhor: – “E o Senhor estava com José, e ele era homem próspero; e estava na casa do seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão, José achou graça aos olhos dele, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha” (Gênesis 39:2-4). – O trabalho duro de José, mesmo em uma posição difícil, levou-o a crescer em confiança e responsabilidade. Essa fase de sua vida mostra como o trabalho é uma ferramenta usada por Deus para moldar caráter e maturidade.
A fase de José na prisão é um dos momentos mais cruciais em sua jornada de “forja”, quando Deus estava moldando seu caráter para a grande responsabilidade que ele assumiria mais tarde como governador do Egito. Embora fosse inocente, ele foi acusado falsamente de tentativa de estupro pela esposa de Potifar (Gênesis 39:7-20) e foi preso injustamente. Esse período de encarceramento não foi apenas uma consequência de uma falsa acusação, mas também uma parte essencial do processo de preparação de Deus na vida de José.
Apesar de ter sido acusado injustamente, José não reclamou ou se revoltou. Ele aceitou sua situação e continuou a confiar em Deus, mantendo uma atitude de humildade. Esta experiência o ensinou a depender completamente de Deus em tempos difíceis e o moldou para ser uma pessoa com um espírito resiliente. A prisão foi uma forja para sua paciência e fé.
Quando José finalmente ascende ao trono como governador do Egito, ele chega a uma posição de autoridade plena, já devidamente forjado pelas experiências e provas que ocorreram ao longo de sua vida. Ao ser colocado no comando do Egito, José está em condições de exercer um governo justo e saudável, pois foi moldado pelo caráter.
Através dos desafios que José enfrentou — desde a escravidão, a falsa acusação e a prisão — ele foi preparado para lidar com a complexidade da administração de uma nação. Quando o Faraó o coloca no trono, o declara como o homem mais seguro e capaz, dada sua interpretação dos sonhos e sua habilidade para nutrir o futuro de deficiências que se aproxima. José não apenas interpreta os sonhos do Faraó, mas também apresenta um plano detalhado para a coleta e distribuição de alimentos durante os sete anos de fome que se seguiriam (Gênesis 41:33-36).
5. A FORJA NOS ENSINA PERSEVERANÇA NAS ADVERSIDADES
Tx. Tg 1:2-4
Exemplo: Jó
Isaías enfrentou muitos desafios em sua vida, e o filme nos lembra que o crescimento ocorre quando perseveramos em meio às provas.
Jó passou por um momento de extrema adversidade, perdendo seus bens, filhos e saúde. Deus permitiu que Satanás o testasse severamente, não como um castigo, mas como parte de um processo de refinamento espiritual. Esta “forja” de sofrimento, ainda que dolorosa, foi destinada a transformar e purificar a fé de Jó. Ele foi lançado em uma situação de completa humilhação e dor.
Em meio à dor insuportável, Jó manteve sua integridade e sua fé. Ele questionou e lamentou sua situação, mas nunca abandonou sua confiança em Deus. Jó nos ensina que perseverança é um componente essencial do processo da forja. Mesmo sem entender o motivo de suas provas, ele espera pacientemente por Deus. Sua famosa declaração: “Ainda que ele me mate, nele esperarei..” (Jó 13.15a).
Jó comparou suas provas ao processo de purificação do ouro, dizendo: “Quando ele me provar, sairei como o ouro” (Jó 23:10b). No calor das provas, o caráter é purificado e as impurezas são removidas, resultando em um coração mais puro diante de Deus. O sofrimento de Jó foi esse “fogo” purificador, que revelou uma fé madura e refinada. Ele emergiu dessa situação mais forte.
A forja pela qual Jó passou o preparou para uma restauração que ele não poderia imaginar. Depois de suportar suas provas, Deus o abençoou em dobro (Jó 42.12-17). Ele recuperou sua saúde, suas posses, e teve novos filhos. O sofrimento não foi o fim da sua história, mas o começo de uma fase de grandes vitórias e sabedoria. A jornada de Jó nos ensina que, após a forja, vem a recompensa, e que Deus sempre restaura seus servos fiéis.
6. A FORJA NOS TRANSFORMA E AMADURECE PLENAMENTE.
Tx. Ef 4:15
Exemplo: Pedro
No início de seu ministério, Pedro era conhecido por sua impetuosidade e falta de maturidade. Ele tinha um grande zelo, mas muitas vezes agia de maneira precipitada. Um exemplo disso foi quando tentou caminhar sobre as águas até Jesus, mas afundou.
Um dos momentos mais marcantes da forja de Pedro foi sua negação de Jesus. Apesar de ter prometido fidelidade até a morte (Mateus 26:33-35), Pedro negou conhecer Jesus três vezes (Mateus 26:69-75). Esse fracasso devastador o levou a uma profunda tristeza e choro amargo. No entanto, foi um ponto crucial no seu processo de transformação.
Pedro, depois de passar pela “forja” de Deus — suas negações, o profundo arrependimento e a restauração realizada por Jesus — se tornou um homem transformado. No dia de Pentecostes, esse Pedro renovado e cheio do Espírito Santo deu um testemunho poderoso.
Quando o Espírito desceu sobre os discípulos, Pedro, que antes negou conhecer Jesus, agora se levantou com coragem diante de uma multidão. Ele pregou com ousadia sobre a morte e a ressurreição de Cristo, revelando como o sacrifício de Jesus era o cumprimento das profecias e a salvação para todos. Suas palavras não apenas ecoaram com força, mas foram acompanhadas pela manifestação poderosa do Espírito, resultando em um impacto imediato e profundo.
Atos 2:41 relata: “ De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,”
A beleza dessa transformação não é fato de que Pedro, forjado pelas provas, agora brilhava como um líder maduro e pronto para cumprir o propósito de Deus. A sua coragem e poder no Pentecostes mostram que, quando saímos pelo “fogo” da disciplina e do arrependimento, saímos fortalecidos, capacitados para impactar vidas e contribuir para o Reino de Deus de maneiras que jamais imaginamos.
Pedro no Pentecostes é um retrato de redenção, poder e restauração divina. Ele nos lembra que, mesmo em nossas falhas mais profundas Deus está sempre pronto a nos perdoar.
7. A FORJA FINAL É UM NOVO COMEÇO.
Tx Fm 1.1-25
- Exemplo: Onésimo
O filme nos mostra que, após a forja, Isaías está pronto para um novo capítulo em sua vida. Da forja, para a obra. Temos que lembrar que a forja de Deus nunca termina em destruição, mas em renovação crescimento e aprendizado.
Onésimo, ao passar pela “forja” da vida, é um exemplo poderoso de transformação e redenção. Ele era um escravo fugitivo que havia roubado de seu senhor, Filemom, e fugido, mas seu caminho de fuga o levou a uma prisão onde ele encontrou o apóstolo Paulo. Ali, na prisão, Onésimo confessou o que havia feito.
Paulo o discipulou e o ajudou a entender o erro de seus caminhos, e, ao ver a mudança óbvia em Onésimo, escreveu uma carta a Filemom, pedindo que o receba de volta, não mais como escravo, mas como um irmão em Cristo. A lição aqui é que, mesmo quando pensamos que nossa jornada terminou é um novo começo. Ele foi transformado em um irmão em Cristo e um fervoroso ajudador de Paulo (Fm 11,13,16).
A “forja” pelo qual Onésimo passou o moldou para que ele pudesse retornar a Filemom de maneira digna, com a confiança de que Deus havia restaurado sua vida. O final feliz da sua história nos ensina que Deus nunca nos abandona no meio da nossa transformação.
Concluo utilizando as palavras do autor da Carta aos Hebreus 11.32a: “E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo para contar de Abraão, Jacó, João Marcos, Zaqueu, Maria Madalena, o ladrão na cruz, e tantos outros…” Todos eles, assim como o jovem Isaías, vivenciaram a transformação que só é possível por meio de um encontro genuíno com Deus.
CONCLUSION: Assim como o fogo da forja purifica e fortalece o metal, Deus usa provas, correções e mentores para nos moldar espiritualmente. Cada um de nós passa pela forja de Deus de maneiras diferentes, mas o resultado é sempre uma transformação que nos prepara para uma vida com propósito. Que podemos nos submeter à forja de Deus e, assim como Moisés, Jonas, José, Jó, Pedro e Paulo, Onésimo emergir fortalecidos para cumprir rigorosamente o nosso chamado. (Mc 16.15).
Esses cinco exemplos abaixo ilustram a profundidade da ação de Deus em nossas vidas, comparando o processo espiritual com o trabalho de um ferreiro que molda e fortalece o metal para torná-lo útil e belo.
• Purificação – Assim como o fogo purifica o metal, a forja espiritual remove nossas impurezas, moldando-nos à imagem de Cristo. “Ele se assentará como um refinador e purificador de prata; purificará os levitas e os refinará como ouro e prata.” (Ml 3:3)
• Fortalecimento – Sob o calor das provações, nossa fé é fortalecida e se torna mais resistente, como o aço temperado pelo fogo. “Sabendo que a prova da vossa fé produz perseverança.” (Tg 1:3)
• Transformação – Assim como o metal é transformado pelas mãos do ferreiro, somos moldados pelo Espírito Santo para cumprir os propósitos divinos. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” (Rm 12:2)
• Refinamento – A forja refina nosso caráter, eliminando o que nos afasta da santidade, enquanto nos aperfeiçoa para sermos vasos de honra. “Ele conhece o caminho que tomo; se me provar, sairei como o ouro.” (Jó 23:10)
• Propósito – Assim como o metal forjado se torna útil nas mãos do artífice, nosso processo de refinamento nos capacita para servir de forma eficaz no Reino de Deus. “Ora, numa grande casa há não somente vasos de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro; uns, para honra; outros, porém, para desonra.” (2 Tm 2:20).
Na conclusão deste artigo lhe pergunto: VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA PASSAR PELA FORJA DE DEUS E SER UM NOVO VASO? (Jr. 18.4-6)
Deus Seja Louvado!
Com um sincero Shalom!!
Pr. Benigno Bianchini
Presidente
CGADB:11.786 – COMADVARDO 0726
Igreja Assembleia de Deus – São João Del Rei – MG – Brasil – ADIMMREI.