“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, Nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” Gl. 4.4-5
Para a execução de uma grande obra da construção civil, os especialistas afirmam que é necessário um bom planejamento, no qual serão descritos suas etapas, sempre levando em consideração o tempo de execução.
Semelhantemente, na economia Divina, não só houve um planejamento, mas execução no tempo, que o Apóstolo Paulo chamou de “Plenitude dos tempos”.
A palavra plenitude significa “inteiro, completo, na sua totalidade, na sua integridade” e não havia expressão melhor para ser utilizada pelo autor das cartas aos Gálatas com relação ao Soberano Senhor, que enviou o seu Filho para nos resgatar e fazer-nos seus filhos por adoção.
Quais eram as condições daquela época que tornaram o tempo pleno para a vinda de Jesus Cristo?
Uma condição foi a Pax Romana. O Império Romano dominava o mundo daqueles idos e havia um certo sossego entre as nações, assim evitando guerras.
Outra condição foi a abertura de estradas em todo império que facilitou o deslocamento das pessoas entre as nações, portanto, a pregação do Evangelho pode sair de Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra.
Outra condição foi a língua internacional da época, introduzida pela cultura grega, idioma que foi utilizada pelos autores do Novo Testamento para escreverem os Evangelhos,o livro de Atos dos Apóstolos, as cartas do Apóstolo Paulo, as cartas gerais e o livro de Apocalipse, escrituras essas, que preservaram a mensagem genuína de Deus para aqueles que viriam a crer nas épocas vindouras.
Com as condições preenchidas, o tempo que Deus determinou havia chegado. O filho foi enviado, nascido de mulher, ou seja, se fez homem, nasceu, morreu e ressuscitou para nos resgatar do império das trevas e adotarmos como filhos de Deus
A Deus toda glória!