A Grande Mentira: A Ilusão da Imortalidade da Alma

Desde os primórdios da humanidade, a promessa de uma vida em desobediência proferida a Adão foi o primeiro grande engano. A serpente no Éden proclamou: “Você certamente não morrerá”, um sermão que introduziu a noção de imortalidade da alma. Esse conceito, respaldado unicamente pela autoridade de Satanás, ecoa até hoje nos púlpitos, aceito tão prontamente quanto pelos nossos primeiros pais.

A sentença divina em Ezequiel 18:20, “A alma que peca morrerá”, é clara em sua mensagem. No entanto, muitos interpretam erroneamente que isso significa que a alma pecadora viverá eternamente. Se Deus tivesse permitido que Adão e Eva tivessem acesso à árvore da vida após a queda, o pecado teria sido imortalizado. Contudo, Deus impediu que qualquer membro da família de Adão comesse o fruto que confere vida eterna. Assim, não existe pecador imortal.

Após a Queda, Satanás instruiu seus anjos a inculcar nas pessoas a crença de que elas são naturalmente imortais. Uma vez aceito esse erro, os anjos malignos levaram as pessoas a acreditar que os pecadores viveriam na miséria eterna. Agora, o príncipe das trevas pinta Deus como um tirano vingativo, que deleita-se em mergulhar os desobedientes no inferno, observando-os contorcer-se em chamas eternas. Dessa maneira, aquele que originou todo o mal projeta suas próprias características sobre o Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus, ao contrário, é amor.

Satanás é o inimigo que nos tenta a pecar e, se possível, nos destrói. É ofensivo ensinar que Deus tortura os mortos ímpios em um inferno eternamente ardente, sugerindo que, pelos pecados de uma breve vida na terra, eles sofrem tormentos enquanto Deus vive. Um ministro afirmou: “A visão dos tormentos do inferno aumentará a felicidade dos redimidos para sempre, tornando-os conscientes de como estão felizes.”

Mas onde está tal ensinamento na Palavra de Deus? Será que os redimidos trocarão a compaixão pela crueldade? Não, tais ideias não encontram respaldo no Livro de Deus. Em Ezequiel 33:11, Deus declara: “‘Como eu vivo’, diz o Senhor DEUS, ‘Eu não tenho prazer na morte dos ímpios, mas que os ímpios se convertam de seu caminho e vivam. Convertam-se, convertam-se de seus maus caminhos! Por que vocês deveriam morrer?'”

Deus não se deleita em torturas intermináveis, nem se satisfaz com os gritos de criaturas sofredoras. Tais sons não podem ser música para os ouvidos do Amor Infinito. É uma terrível blasfêmia sugerir que a glória de Deus é aumentada pela perpetuação do pecado ao longo dos séculos.

A verdadeira mensagem divina é de amor e redenção, não de tormento eterno. É essencial retornar às escrituras e entender a verdadeira natureza de Deus e seu plano para a humanidade. A crença na imortalidade da alma e no eterno sofrimento dos pecadores é uma grande mentira que precisa ser desmascarada.

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