O tema das duas eternidades, explorado com profundidade na Bíblia, traz à tona questões cruciais sobre o destino final da humanidade. Este conceito não só ilumina a justiça divina, mas também oferece uma esperança eterna para aqueles que seguem a fé cristã.
Após a descida da Nova Jerusalém, a Bíblia nos diz que ocorrerá a ressurreição dos ímpios. Este evento marca o despertar de todos os que viveram em iniquidade, de todas as eras, em suas formas originais. Imaginemos essa cena impressionante: Jesus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, chama de volta à vida todos os ímpios. Este será um despertar terrível para eles, pois se depararão com o Filho de Deus em Sua majestade severa e glória resplandecente.
Todos os ímpios, ao se levantarem, reconhecerão instantaneamente Jesus. Eles verão Aquele que morreu para salvá-los, mas que foi desprezado e rejeitado por eles. Esse reconhecimento será universal, desde os gigantes pré-diluvianos até os mais degradados da história. Este momento singular mostrará todos os habitantes deste mundo em um cenário dramático: os salvos com Jesus em glória dentro da cidade amada, e os ímpios com Satanás em desgraça fora dos muros da cidade eterna.
A presença de todos é crucial para testemunhar a justiça divina. A Bíblia nos assegura que, finalmente, todo joelho se dobrará e toda língua confessará a justiça de Deus no grande conflito. Até mesmo Satanás e seus anjos reconhecerão que nunca houve justificativa para sua rebelião. Esse reconhecimento será um prelúdio para a destruição final.
Conforme descrito em Malaquias 4:1-2, o fogo que virá consumirá os ímpios de tal maneira que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Eles serão destruídos para sempre no lago de fogo, um fogo que purifica a terra e elimina o pecado e os pecadores. Esta destruição é eterna, mas o ato de destruir não é contínuo. A Bíblia clarifica que o mesmo fogo que destrói os ímpios também purifica a terra, preparando-a para um novo começo.
Para os ímpios, a destruição é definitiva e eterna. No entanto, para os salvos, a promessa é de vida eterna com Jesus. Enquanto os ímpios deixarão de existir, os salvos viverão eternamente com Cristo, desfrutando de um futuro de glória ilimitada. Todas as provações e sofrimentos desta vida serão como nada em comparação com a alegria de estar na presença de Deus.
Jesus disse: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Eis que venho sem demora.” Esta promessa nos encoraja a permitir que a fé nos guie pelo caminho estreito que leva à Cidade de Deus e ao grande além.
A diferença entre as duas eternidades é clara e impactante: os ímpios deixarão de existir, enquanto os salvos viverão eternamente com Jesus. Este ensinamento nos chama a viver nossas vidas de acordo com essa esperança, confiando na misericórdia e na graça de Deus.
Que possamos refletir profundamente sobre estas verdades e permitir que elas moldem nosso presente e futuro, firmados na fé e na promessa de uma eternidade gloriosa ao lado do nosso Salvador.
Everton Borba
Assistente Professor e Estudioso de Temas Teológicos
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2 respostas
Ontem eu estava lendo exatamente essa parte de Apocalipse e tentando encaixar em meu entendimento a cronologia dos acontecimentos. Muito esclarecedor esse texto e vídeo.
Deus os abençoe
Que mensagem poderosa e muito esclarecedora. Amem!